Eu sei que ao longo dos últimos meses você (assim como eu) foi bombardeado de matérias e notícias sobre o tão falado PIX.
Mas afinal, como funciona o PIX? Quais as suas vantagens e desvantagens (sim, ele não é perfeito)? E a pergunta que não quer calar: será o fim do boleto bancário aqui no Brasil?
Antes de qualquer coisa, precisamos entender de forma bem breve e simples o que é esse tal de PIX.
O PIX é um novo meio de pagamento instantâneo criado pelo Banco Central do Brasil, e será mais uma opção de pagamentos/recebimentos ao lado do TED, DOC, cartão de crédito/débito e boleto bancário.
Por mais que o PIX tenha sido criado pelo Banco Central, os responsáveis por oferecer esse serviço ao público em geral e empresas, serão as instituições financeiras: bancos, fintechs e gateways de pagamento.
A nova forma de pagamento (PIX) funciona através de chaves, que podem ser o CPF, CNPJ, Telefone, E-mail e até mesmo uma chave aleatória. A chave é responsável por identificar qual é a conta bancária de origem/destino e a quem (pessoa ou empresa) ela está vinculada.
Uma das principais vantagens do PIX é a sua disponibilidade – 24 horas por dia e 7 dias por semana, diferente do DOC e TED – as transações são realizadas em até 10 segundos, ou seja, é dinheiro entrando na sua conta na hora e gerando liquidez, e o mais importante: será gratuito para pessoas físicas e também para MEIs.
No entanto, mesmo com a gratuidade do PIX para pessoas físicas, é bom se atentar que haverá limites de transferências mais restritos para esse público, e também a possibilidade de informar uma chave errada e o valor ser enviado para outro destino. Portanto, fique atento!
Então quer dizer que o PIX será cobrado para pessoas jurídicas (empresas)? Sim, meu caro, ele será cobrado. Nem tudo é um mar de rosas.
Para pessoas físicas, não há nenhum “defeito” com o PIX, exceto pelo fato de toda movimentação estar sendo rastreada, por se tratar de uma movimentação digital. Mas como diz o velho ditado: “quem não deve, não teme“.
Já para as empresas, cada instituição financeira deverá cobrar um valor percentual (isso mesmo, percentual), sobre o valor da movimentação. Bem semelhante ao que acontece com as famosas maquininhas de cartão.
Mediante esse cenário, o PIX poderá ser um grande aliado de alguns tipos de negócios, mas não para todos.
E onde o boleto bancário entra nessa história?
Talvez poucas pessoas saibam, mas o boleto bancário é uma criação brasileira que surgiu através de uma instrução normativa do Banco Central em outubro de 1993, o qual determinou os procedimentos para a cobrança eletrônica de pagamentos.
Uma coisa é fato: o surgimento dos boletos facilitou a efetuação dos pagamentos, oferecendo aos clientes também maior comodidade.
Dessa forma, o boleto bancário é o meio de pagamento mais popular e democrático. No entanto, ele não é de compensação instantânea – visto que pode levar de 1 a 3 dias para um boleto ser processado.
Além disso, o valor da taxa por boleto liquidado varia muito da negociação com a instituição financeira, o que pode deixar o valor mais atraente dependendo do volume de boletos emitidos.
Em contrapartida, o boleto se mantem com um valor fixo de tarifa, independente do valor do título. O que no caso de escolas, é um dos melhores meios de recebimento, por sua praticidade e previsibilidade de custo.
Por exemplo: em uma transação de R$ 500,00, considerando que a instituição financeira cobre 3% para cada movimentação PIX recebida, logo você irá pagar uma taxa de R$ 15,00 por aquela transação.
O mesmo cenário com o boleto bancário não se repete, visto que o valor é fixo, variando de R$ 2 até R$ 6 reais por boleto liquidado, lembrando que depende muito da negociação com o banco emissor.
Podemos concluir que o PIX não irá acabar com o boleto bancário, muito pelo contrário. Por ser uma cobrança em percentual (PIX), isso irá abrir espaço para o boleto bancário, por sua maior previsibilidade de custo.
No GALILEU, além do valor por boleto liquidado ser fixo e MENOR do que o praticado pelos bancos, há automação de baixa automática quando o título é liquidado, sem a necessidade de importação de arquivos de retorno.
Além da praticidade e segurança da nossa plataforma, você não paga nenhuma outra taxa por alteração, baixa ou cancelamento do boleto. Bem legal né?
Que tal reduzir os custos com as altas taxas cobradas pelo bancos e melhorar todo o processo de emissão de boletos da sua escola?
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