A inadimplência escolar é aquele inimigo íntimo que você tem que saber lidar, pois dificilmente ela será extinta da sua escola.
Seja você um proprietário, gestor ou diretor de uma escola privada, não importa, a inadimplência sempre será assunto de reuniões e planejamentos.
Se a inadimplência já era tão temida em anos “normais“, quanto mais agora, no meio de uma pandemia. É desesperador.
Mas a pergunta que fica no ar é: como amenizar ou driblar a inadimplência escolar?
Já aviso de antemão, esse artigo será curto, nada de textos longos e cansativos que nada acrescentam.
A ideia aqui será apresentar algumas ideias e estratégias para que a sua escola possa driblar a inadimplência.
O fato é que não há uma solução mágica. Mentem aqueles que possuem a fórmula secreta para eliminar a inadimplência da sua escola.
No entanto, você poderá adotar algumas medidas que poderão ajudar a reduzir a inadimplência, melhorar o relacionamento com os clientes (no caso, pais e alunos) e ainda não sair com tanto prejuízo.
O PRIMEIRO PASSO
A primeira ação será identificar quem são os inadimplentes, quanto tempo a dívida está ativa, quais são as causas dessa inadimplência, e por fim, abrir negociações e ser flexível.
O marco zero da sua empreitada será levantar quem são os pais ou alunos que estão inadimplentes, uma lista por curso ou turma será ainda melhor.
Afinal, não basta saber que há inadimplência, mas quem são e quais os seus dados de contato para uma futura negociação.
O TEMPO DE INADIMPLÊNCIA
Com a sua lista de inadimplentes em mãos, chegou a hora de entender o tempo que a dívida está ativa.
Mas por que é importante conhecer o tempo de inadimplência de cada cliente? Para que você possa definir estratégias de negociação.
Portanto, é importante conhecer o tempo que cada cliente está inadimplente, e com isso chegou a hora de negociar.
A ARTE DE NEGOCIAR
Peraí, você não sabe como levantar essas informações? Então, está na hora de adotar um software para facilitar a gestão da sua escola, como o GALILEU.
Chegamos no ponto clímax do texto. Vamos considerar que você já tenha em mãos a lista detalhada de cada cliente inadimplente e o respectivo tempo de inadimplência.
A arte de negociar requer em primeiro lugar uma dose de flexibilidade. Em se tratando de uma escola, é ainda mais importante manter o equilíbrio e entrar na negociação para que ambas as partes saiam satisfeitas.
Com os dados em mãos, será necessário separar os clientes inadimplentes pelo tempo em que a dívida está aberta.
De acordo com determinado período de inadimplência, você deverá adotar estratégias diferenciadas. Nada de colocar todo mundo dentro do mesmo saco.
Lembre-se, as ideias a seguir são sugestões e devem ser ajustadas à realidade da sua escola. Vamos lá?
O primeiro passo é diversificar a forma de pagamento.
Esqueça aquela velha arte de fazer o cliente se dirigir até a escola para realizar o pagamento, isso é coisa do passado, e bem passado.
Além de meios de pagamentos como boletos bancários e cartão de crédito, adote medidas mais rápidas como transferências eletrônicas como o PIX. E claro, não se esqueça do bom e velho parcelamento.
Algumas escolas ainda trabalham com o sistema de permuta, o que pode ser uma boa alternativa quando o cliente está impossibilitado de quitar a dívida. Uma prestação de serviços em prol da escola, pode ser um caminho.
Com uma diversificação de meios de pagamento, agora é a hora de definir a estratégia para cada faixa de tempo de inadimplência.
O segundo passo é ouvir e entender o motivo da inadimplência. Pode ser uma situação temporária ou até mais complexa e delicada como a perda de emprego.
Entenda o cliente, seja um bom ouvinte e se coloque do outro lado.
Com os motivos compreendidos, chegou a hora de agir.
Para pais e alunos inadimplentes há 15 ou 20 dias, você poderá entrar em contato, e oferecer o pagamento da dívida sem juros e multa.
Dessa forma, você tira o excesso de tarifas e facilita o pagamento integral, mesmo que atrasado.
Lembre-se, a quantidade de dias aqui definidos são apenas ideias, e você deverá adaptar de acordo com a realidade da sua escola.
Quando a dívida chega a pelo menos uma mensalidade atrasada, além de tirar o juros e multa, você poderá facilitar o pagamento através de um parcelamento simples, em duas ou três vezes, rateado nas parcelas seguintes.
A ideia é que a escola consiga ao menos manter o aluno matriculado e receber parte do valor num curto espaço de tempo.
Para dívidas com tempos maiores, superior a dois ou três meses, vale a pena parcelar o montante em cartão de crédito, facilitando o pagamento em até 10 ou 12 meses.
Perceba, a regra aqui é bem clara: mantenho um relacionamento com o meu cliente, desfrutando dos serviços prestados pela minha escola, e consigo negociar a dívida, mesmo que eu período mais longo, mas sem ter de fato um prejuízo maior.
Leve sempre em consideração o período que estamos passando, inúmeras famílias foram impactadas das mais diversas formas, e negociar de acordo com cada caso é uma boa alternativa.
CONCLUSÃO
Negociar é uma arte e exige estratégias.
O diálogo e a compreensão sempre serão melhores do que qualquer ação judicial que, além de se arrastar por anos, dificilmente irá resolver o seu problema a curto prazo.
Facilitar a vida do cliente em momentos de crise, poderá gerar um sentimento de gratidão e reciprocidade, e que poderá estabelecer uma parceria duradoura.
Seja flexível, mas não abra dos seus direitos, e judicialize somente em última instância, quando todas as possibilidades estiverem esgotadas.
Para facilitar a gestão financeira da sua escola e ajudar a reduzir a inadimplência, conte com um bom software de gestão escolar, conheça o GALILEU.