Você entende o conceito de controle emocional e seus benefícios para alunos e professores? Neste artigo, vamos falar um pouco mais sobre o assunto.
A inteligência emocional na escola é uma forma de dar aos alunos, professores e até mesmo os gestores mais controle sobre os aspectos emocionais.
O termo inteligência emocional refere-se a capacidade de um indivíduo de identificar suas emoções e a dos outros e, ao mesmo tempo, saber como administrar e controlar seus sentimentos.
Abaixo algumas características de um bom controle emocional:
- facilidade para utilizar as emoções em seu favor;
- capacidade de controlar impulsos;
- identificação das emoções dos outros;
- desenvolvimento da empatia;
- competência para inspirar e motivar pessoas.
E alguns pontos negativos de quem não o pratica:
- o descontrole emocional desencadeia reações impulsivas e muitas vezes primitivas;
- causa nos outros uma percepção de despreparo e insegurança;
- você pode perder prestígio ao se descontrolar.
O ambiente escolar é responsável pelo desenvolvimento intelectual, cognitivo, social e mental do aluno. Sendo assim, as matérias básicas como português, matemática, história e geografia não devem ser as únicas na grade educacional.
As atividades em grupo em sala de aula, que permitem a verdadeira comunicação e convivência entre os alunos é algo fundamental e que muitas vezes fica em falta no ambiente escolar, impedindo certos desenvolvimentos como a autocrítica e respeito ao próximo.
Desenvolvendo o controle emocional
Sabemos que não existe apenas uma forma de desenvolvimento para qualquer coisa que seja. Então fizemos uma lista com alguns aspectos de desenvolvimento da inteligência emocional.
- saber como reagir aos sentimentos negativos;
- praticar a empatia;
- incentivar a autoconfiança;
- estimular a expressão das ideias;
- praticar a resiliência;
- foco.
Essa é uma habilidade muito importante na educação. Como o ambiente escolar é repleto de interações, é importante que os alunos aprendam a controlar os seus sentimentos e a se colocar no lugar dos demais.
Essa capacidade é essencial não apenas para os estudo, mas também em âmbito profissional. Vale lembrar que, isso não é algo que se conquista da noite para o dia.
Podemos classificar a inteligência emocional como “a capacidade de identificar os nossos próprios sentimentos e os dos outros, de nos motivarmos e de gerir bem as emoções dentro de nós e nos nossos relacionamentos”, de acordo com Daniel Goleman em Inteligência Emocional, de 1986.
Algumas características pessoais ajudam a detectar quem tem inteligência emocional elevada.
Como o não sofrimento com mudanças, o pensamento positivo e automotivação. E não pense que o controle emocional vale apenas para alunos!
Educadores são submetidos a inúmeras situações de estresse que com o tempo podem acabar prejudicando a sua interação social. Ao desenvolver a inteligência emocional, há uma inversão de atitudes que contribuem significativamente para uma docência mais agradável.
Entre os principais benefícios da inteligência emocional para professores, podemos destacar:
- diminuição dos níveis de estresse;
- melhor administração das reações emocionais negativas;
- sabedoria para encarar situações difíceis ao invés de evitá-las;
- sentimento de realização pessoal;
- mais facilidade na transmissão de ideias e pensamentos;
- maior autoridade junto aos alunos.
E adivinhe quem mais também deve zelar pela sua saúde emocional? Isso mesmo. O gestor escolar.
Estresse, ansiedade, preocupação, medo, insegurança e depressão são alguns sintomas que podem ser causados por alguma crise financeira, como a que o COVID-19 proporcionou, por exemplo.
Inúmeras questões pairam os pensamentos do gestor escolar que, como líder da sua instituição, trabalha incessantemente para encontrar as melhores soluções para os problemas. Mas em meio às incertezas, há soluções de se lidar com todas essas emoções:
- contar com a ajuda dos funcionários, acreditando em seus potenciais;
- manter uma rotina;
- valorizar momentos de descanso;
- separar pessoa física de pessoa jurídica.
Você trabalha a inteligência emocional em sua escola?